quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O Dia da Música

No último sábado foi comemorado o dia da música. A música é a forma de arte com a qual tenho mais contato. Ela esteve presente em vários momentos da minha vida e me acompanha quase que diariamente. Não sei viver sem música e esteja alegre, esteja triste, ouço música.
Comecei com as cantigas de roda, que em minha família cantávamos quando era pequeno. Depois por um curto período não dei muita bola para música, mas lá pelos 11 anos comecei a me ligar novamente. Nessa época ouvia música pop e pop rock. Lembro que o primeiro disco de rock que comprei, foi uma coletânea chamada Flipper Hits. Lá estavam Survivor, Asia, The Gogo's, depois comecei a ouvir Madonna e Kiss.
Nessa mesma época fui atingido pelo BRock. E veio o New Wave. E o movimento Dark. E o The Police. Minha adolescência foi marcada por música e a cada vez que ouço Ska, Message in a Bottle, Charlotte Sometimes e outras músicas da década de 80, as imagens voltam a minha frente.
Ouço música triste. Já fui repreendido por isso: "O Marcelo só ouve música de cemitério". O que há com as pessoas que não conseguem ver beleza também na coisas tristes. Recentemente descobri o fado e a beleza triste da voz de Amália ou de Mariza me conquistaram. E Portugal está marcado em mim através de sua música.
Ouço música alegre. Já fui reprendido por isso: "O Marcelo só ouve música de maluco". Na explosão de som e fúria do Punk e do Grunge eu pulei, gritei e expulsei meus demônios. Nada melhor que um bom show de rock para tirar o estresse.
É com alegria que vejo como o Rio voltou a fazer parte do circuito de shows internacionais. Este ano vieram Madonna, Elton John, Diana Krall, Interpol, Muse e outros que não me lembro. Parece o início da década de 90. Espero que continue assim, para o bem dos amantes da música.

"Há uma música do povo
Nem sei dizer se é um fado
Que ouvindo a um ritmo novo
Um ser que tenho guardado."
Mariza